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quinta-feira, 24 de março de 2011

Para se antenar...

As faixas coloridas para indicar o tipo de
composto usado, que a Bridgestone adotou em seus últimos anos na categoria,
serão substituídas por cores nas laterais dos pneus nesta temporada. A Pirelli
informou que cada tipo de pneu terá o logotipo com sua marca estampado numa cor
diferente.

Serão seis compostos fornecidos ao longo da temporada, dois para chuva e
quatro lisos, os “slicks”. Para cada corrida, dois tipos de “slicks” serão
oferecidos, sempre com um “degrau” entre eles na escala de dureza da borracha.


Para as três primeiras corridas do ano, já foi definido que estarão
disponíveis os compostos “hard” (duro) e “soft” (macio). Entre eles há o
“medium”, que não será usado nem na Austrália, nem na Malásia, nem na China.


Tudo para forçar as equipes a fritarem os miolos na hora de escolher que
tipo de borracha usar — tendo de apostar na performance, ou na durabilidade.


Veja como será o esquema de cores da Pirelli para 2011:


Pneu de chuva forte (“wet”): laranja
Pneu para pista úmida (intermediário): azul claro
Pneu
supermacio (“supersoft”): vermelho

Pneu macio (“soft”): amarelo
Pneu médio (“medium”): branco
Pneu duro (“hard”): prateado



Vai começar...

Vai
começar!


Pessoal,
tenho andado muito ocupado, por isso não tenho escrito com tanta frequência.
Mas eu quero de alguma forma iniciar e um dos temas desse blog é a F1, e a
temporada 2011 já está começando.


Todas
as equipes (finalmente) fizeram suas apresentações. Veja no link_____


Carros:


Para
mim o carro mais bonito é o da Mercedes GP. O carro presenta linhas limpas, mas
cheias de curvas e para essa ano o carro foi desenvolvido para atender ao modo
de pilotar do Schummy (acho que vai dar trabalho esse ano). Para que se saiba,
o carro do ano anterior manteve a linha de desenvolvimento do BGP01 da Braw GP,
feito para o Button, que gosta do carro mais dianteiro. Schumacher gosta do
carro traseiro porque ele entra mais rápido em curvas de baixa e acelera um
pouco depois, em curvas de alta ele entra mais devagar e acelera no meio da
curva e por isso ele gosta de controlar as escorregadas do carro (gosto mais
assim também) que é até mais bonito de ver na televisão.


A
Ferrai também tem um carro diferente esse ano, a frente é mais alta e a asa
dianteira é toda rebuscada, nos testes de Barcelona andaram na frente, o que
deve significar alguma coisa.


A
McLaren tem o carro mais inovador, de lado mal dá para perceber a mudança, mas
vendo de frente é possível perceber a entrada de ar em U, aí alguém vai dizer a
entrada da ar é em L, só que os engenheiros estão falando das duas entradas de
arque formam sim um U, algo do tipo L_| (L mais L invertido), e continuando
sobre as entradas de ar há uma extra por cima da carenagem por traz do “Santo
Antônio”(quem criou esse apelido será que queria casar com algum piloto?).


A
Williams mostrou um carro com o desenho bastante agressivo também, parece ser
um carro bem nascido e espero que o Frank consiga uma bela grana com o processo
de IPO – iniciado em Londres hoje – para poder tocar o desenvolvimento e dar a
Rubens um carro decente já que não quis trocara a m...droga de motor da
Cosworth pelo Renault.


A
Red Bull, ah a RBR olhando de fora parece ser o mesmo carro de 2010, mas o Adrian
Newey certamente desenvolveu algo que funciona muito bem e vai deixar o carro
muito rápido, mas que não dá para ver.


A
Renault (Lotus/Renault) continua com a fase de pinturas nostálgicas e nesse ano
pintou seus bólidos de preto e dourado como as máquinas dos anos 80/90. Tem uma
solução que aproveita a saída do escapamento para aumentar o down force que
acho que vai funcionar bem.


As
nanicas nas quais incluo (Toro Rosso, Lotus/Malasia, Sauber, Marusia/Virgin,
Hispania) apresentaram carros quase iguais aos do ano passado, com os seguintes
destaques: Primeiro projeto feito sem interferência (será?) da equipe mãe, Tem
escapamento novo, Patrocínio, pintura nova e pintura nova respectivamente.


Vamos
ver no que vai dar.


Façam
suas apostas nos coments.


Abraço.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reflexões entre meu filho e eu, Deus e os seus filhos.

Quero iniciar uma seção nesse blog, que fala do relacionamento entre o homem e Deus, ou seja, do que entendo ser um relacionamento sadio ente pai e filho. Há cerca de alguns meses tenho sido
ministrado pelo Espírito Santo do modo que a Bíblia nos mostra o grau de relacionamento que Deus quer de nós. Em I João 3:1 e 2  a Bíblia nos fala que nosso Pai quer ter uma família com muitos filhos semelhantes a seu primeiro filho, Jesus. Veja :


“1.Vejam como é grande o amor do Pai
por nós! O seu amor é tão grande, que somos chamados de filhos de Deus e somos,
de fato, seus filhos...2. quando Cristo aparecer, ficaremos parecidos com ele,
pois o veremos como ele realmente é.”


Tenho um filho pequeno que me ajuda muito a entender esse relacionamento.
Eu, como pai, não conseguiria passar por uma situação em que eu estivesse com meu filho o dia todo e ele não dirigisse um olhar ou uma palavra a mim. Deus também é assim. Ele está conosco o tempo todo (Mateus 28:20b “E eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”). Tenho aprendido com meus amigos e irmãos a não fazer ter esse tipo de comportamento, e vou lhes dizer tem sido muito bom.
Sem mais, segue então o primeiro post sobre:
Reflexões entre meu filho e eu, Deus e os seus filhos.
Certo dia, estávamos meu filho e eu na praia, conversando e brincando quando de repente ele começou a correr e a se distanciar de mim. Comecei a falar para ele voltar para perto de mim e ele achava graça e corria cada vez mais para longe, quando ele ficou há cerca de 50m de distância eu saí da sua linha de visão e ele continuou a correr – nesse momento já sem olhar para trás com tanta frequência – e fui acompanhando ele ao lado, cerca de uns 3 m de distância. Meu filhinho correu cerca de uns 500 metros, quando ele olhou para trás e não viu mais minha figura no horizonte como outrora, ele parou, deu uns 5 passos e começou a voltar correndo gritando e chorando: “Papai, eu estou voltando, não vou mais ficar longe de você não”. Não consegui deixa-lo nesse desespero mais que alguns segundos, quando eu me aproximei e disse:
- “Eu estou aqui, filhinho, não se preocupe.”. Ele então me abraçou nas pernas e já sem chorar disse:
- “Eu fiquei com medo de ficar sem você”, e eu respondi.
- “Filho eu nunca ficaria longe de você a ponto de deixar que algo ruim acontecesse com você, eu te amo e queria que você aprendesse que não pode ficar longe de mim, porque é muito perigoso.”.
Nessa experiência eu entendi melhor a parábola do filho prodigo relatada em Lucas 15 e vários outros textos onde vemos o comportamento de Deus para com seus filhos. Ele sempre está esperando ver que estamos no caminho errado e que temos ido longe dele e apesar de não vermos, nosso pai está perto cuidando para que não nos aconteça nada. 
Como é bom nosso Pai!
Pare de correr Dele e corra para Ele, se não for esse seu caso a pergunta é:
Já bateu um papo com Ele hoje?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

Saramago

Olá, pessoal!


Faz tempo que não escrevo, posto nada no blog(fruto do ritmo frenético do meu trabalho), mas escrever, tenho escrito bastante e em breve vem coisas novas por aí.

Ainda em tempo quero expressar o meu pezar, pela morte do escritor português José Saramago na manhã do dia 18/06/2010 aos 87 anos.

Lê-lo é uma experiência única. É preciso preparo físico, fôlego. Geralmente seus livros são pequenos e seus personagens, raramente batizados. Ele nos mostrou que somos um mundo de cegos, de gente sem nome, de história sem tempo, de países sem fronteiras, um mundo em que é preciso morrer.

Segue abaixo um texto dele, lido na cerimônia do Fórum Social Mundial de 2002.O texto se chama “Este mundo da injustiça globalizada”. É curto mas espero que gostem.

Até mais,

Este mundo da injustiça globalizada

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um facto notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o fim do relato, saltar-vos-á ao rosto não tarda.


Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos, entregue cada um aos seus afazeres e cuidados, quando de súbito se ouviu soar o sino da igreja. Naqueles piedosos tempos (estamos a falar de algo sucedido no século XVI) os sinos tocavam várias vezes ao longo do dia, e por esse lado não deveria haver motivo de estranheza, porém aquele sino dobrava melancolicamente a finados, e isso, sim, era surpreendente, uma vez que não constava que alguém da aldeia se encontrasse em vias de passamento. Saíram portanto as mulheres à rua, juntaram-se as crianças, deixaram os homens as lavouras e os mesteres, e em pouco tempo estavam todos reunidos no adro da igreja, à espera de que lhes dissessem a quem deveriam chorar. O sino ainda tocou por alguns minutos mais, finalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. "O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino", foi a resposta do camponês. "Mas então não morreu ninguém?", tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: "Ninguém que tivesse nome e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta."


Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar (algum conde ou marquês sem escrúpulos) andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das estremas das suas terras, metendo-os para dentro da pequena parcela do camponês, mais e mais reduzida a cada avançada. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e finalmente resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à protecção da justiça. Tudo sem resultado, a expoliação continuou. Então,


desesperado, decidiu anunciar urbi et orbi (uma aldeia tem o exacto tamanho do mundo para quem sempre nela viveu) a morte da Justiça. Talvez pensasse que o seu gesto de exaltada indignação lograria comover e pôr a tocar todos os sinos do universo, sem diferença de raças, credos e costumes, que todos eles, sem excepção, o acompanhariam no dobre a finados pela morte da Justiça, e não se calariam até que ela fosse ressuscitada. Um clamor tal, voando de casa em casa, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, saltando por cima das fronteiras, lançando pontes sonoras sobre os rios e os mares, por força haveria de acordar o mundo adormecido... Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta, regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias. É bem certo que a História nunca nos conta tudo...


Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino, uma campânula de bronze inerte, depois de tanto haver dobrado pela morte de seres humanos, chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exacto e rigoroso sinónimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em acção, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.


Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para planger aqueles que morriam. Tocavam também para assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios, aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a comunidade. Hoje, o papel social dos sinos encontra-se limitado ao cumprimento das obrigações rituais e o gesto iluminado do camponês de Florença seria visto como obra desatinada de um louco ou, pior ainda, como simples caso de polícia. Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas doenças que são curáveis para uns, mas não para outros. Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais de metade da humanidade, a condenação terrível que objectivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os múltiplos movimentos de resistência e acção social que pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça distributiva e comutativa que todos os seres humanos possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua, uma justiça protectora da liberdade e do direito, não de nenhuma das suas negações. Tenho dito que para essa justiça


dispomos já de um código de aplicação prática ao alcance de qualquer compreensão, e que esse código se encontra consignado desde há cinquenta anos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aquelas trinta direitos básicos e essenciais de que hoje só vagamente se fala, quando não sistematicamente se silencia, mais desprezados e conspurcados nestes dias do que o foram, há quatrocentos anos, a propriedade e a liberdade do camponês de Florença. E também tenho dito que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, tal qual se encontra redigida, e sem necessidade de lhe alterar sequer uma vírgula, poderia substituir com vantagem, no que respeita a rectidão de princípios e clareza de objectivos, os programas de todos os partidos políticos do orbe, nomeadamente os da denominada esquerda, anquilosados em fórmulas caducas, alheios ou impotentes para enfrentar as realidades brutais do mundo actual, fechando os olhos às já evidentes e temíveis ameaças que o futuro está a preparar contra aquela dignidade racional e sensível que imaginávamos ser a suprema aspiração dos seres humanos. Acrescentarei que as mesmas razões que me levam a referir-me nestes termos aos partidos políticos em geral, as aplico por igual aos sindicatos locais, e, em consequência, ao movimento sindical internacional no seu conjunto. De um modo consciente ou inconsciente, o dócil e burocratizado sindicalismo que hoje nos resta é, em grande parte, responsável pelo adormecimento social decorrente do processo de globalização económica em curso. Não me alegra dizê-lo, mas não poderia calá-lo. E, ainda, se me autorizam a acrescentar algo da minha lavra particular às fábulas de La Fontaine, então direi que, se não interviermos a tempo, isto é, já, o rato dos direitos humanos acabará por ser implacavelmente devorado pelo gato da globalização económica.


E a democracia, esse milenário invento de uns atenienses ingénuos para quem ela significaria, nas circunstâncias sociais e políticas específicas do tempo, e segundo a expressão consagrada, um governo do povo, pelo povo e para o povo? Ouço muitas vezes argumentar a pessoas sinceras, de boa fé comprovada, e a outras que essa aparência de benignidade têm interesse em simular, que, sendo embora uma evidência indesmentível o estado de catástrofe em que se encontra a maior parte do planeta, será precisamente no quadro de um sistema democrático geral que mais probabilidades teremos de chegar à consecução plena ou ao menos satisfatória dos direitos humanos. Nada mais certo, sob condição de que fosse efectivamente democrático o sistema de governo e de gestão da sociedade a que actualmente vimos chamando democracia. E não o é. É verdade que podemos votar, é verdade que podemos, por delegação da partícula de soberania que se nos reconhece como cidadãos eleitores e normalmente por via partidária, escolher os nossos representantes no parlamento, é verdade, enfim, que da relevância numérica de tais representações e das combinações políticas que a necessidade de uma maioria vier a impor sempre resultará um governo. Tudo isto é verdade, mas é igualmente verdade que a possibilidade de acção democrática começa e acaba aí. O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar, mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e portanto o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao poder económico, em particular à parte dele, sempre em aumento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem comum a que, por definição, a democracia aspira. Todos sabemos que é assim, e contudo, por uma espécie de automatismo verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos factos, continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo e actuante, quando dela pouco mais nos resta que um conjunto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica. E não nos apercebemos, como se para isso não bastasse ter olhos, de que os nossos governos, esses que para o bem ou para o mal


elegemos e de que somos portanto os primeiros responsáveis, se vão tornando cada vez mais em meros "comissários políticos" do poder económico, com a objectiva missão de produzirem as leis que a esse poder convierem, para depois, envolvidas no açúcares da publicidade oficial e particular interessada, serem introduzidas no mercado social sem suscitar demasiados protestos, salvo os certas conhecidas minorias eternamente descontentes...


Que fazer? Da literatura à ecologia, da fuga das galáxias ao efeito de estufa, do tratamento do lixo às congestões do tráfego, tudo se discute neste nosso mundo. Mas o sistema democrático, como se de um dado definitivamente adquirido se tratasse, intocável por natureza até à consumação dos séculos, esse não se discute. Ora, se não estou em erro, se não sou incapaz de somar dois e dois, então, entre tantas outras discussões necessárias ou indispensáveis, é urgente, antes que se nos torne demasiado tarde, promover um debate mundial sobre a democracia e as causas da sua decadência, sobre a intervenção dos cidadãos na vida política e social, sobre as relações entre os Estados e o poder económico e financeiro mundial, sobre aquilo que afirma e aquilo que nega a democracia, sobre o direito à felicidade e a uma existência digna, sobre as misérias e as esperanças da humanidade, ou, falando com menos retórica, dos simples seres humanos que a compõem, um por um e todos juntos. Não há pior engano do que o daquele que a si mesmo se engana. E assim é que estamos vivendo.


Não tenho mais que dizer. Ou sim, apenas uma palavra para pedir um instante de silêncio. O camponês de Florença acaba de subir uma vez mais à torre da igreja, o sino vai tocar. Ouçamo-lo, por favor.


18/03/2002

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Turquia - 7a Etapa da F1

Pessoal, para quem gosta de acompanhar, neste domingo tem a 7a etapa da F1 em um dos circuitos mais desafiadores da temporada e também o único circuto desenhadpo por Herman Tilk que proporcionam prazer de assistir.

Segue então a programação

Sexta-feira
4h-5h30: 1o treino livre
8h-9h30: 2o treino livre

Sábado
5h-6h: 3o treino livre
8h-9h: treino oficial

Domingo
9h: GP da Turquia, 58 voltas

Alguem arrisca um palpite:
Eu vou de:
Largada: Webber Vettel Massa
Corrida: Massa, Schumacher e Vettel

Inspeção veícular

Olá pessoal! Segue abaixo o meu comentário sobre o relato do brilhante jornalista Flávio Gomes do IG e da ESPN sobre a idiota inspeção veícular obrigatória.

O link do relato do Flávio é esse: http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2010/05/26/reprovado/


Flávio, mais uma vez você está de parabéns pelo texto.


É vergonhoso o pessoal fazer esse tipo de "inspeção Veícular" não existe qualquer critério para avaliação. Mesmo veículos a Diesel eles aceleram a 4000 RPM!!! Para quem não sabe motores diesel trabalham com torque e não número de rotações e 4000RPM corresponde ao limite de giros de muitos motores a diesel. Tenho notícia que muitos propietários desses veículos tem tidpo problemas pós ou durante os "testes" chegando a ter até um motor fundido e outros com problemas em bielas, mancal e virabrequim.

E enquanto isso vai ocorrendo o dinheiro que pagamos vai para o limbo ou para algum paraíso fiscal. Triste, revoltante, desanimador, mas infelizmente esse é Sistema que vivemos que mata, digo outra vez, MATA o patriotismo e nacionalismo de muitas pessoa, inclusive o meu.