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terça-feira, 14 de setembro de 2010

SUA FAMÍLIA CORRE PERIGO

terça-feira, 22 de junho de 2010

Saramago

Olá, pessoal!


Faz tempo que não escrevo, posto nada no blog(fruto do ritmo frenético do meu trabalho), mas escrever, tenho escrito bastante e em breve vem coisas novas por aí.

Ainda em tempo quero expressar o meu pezar, pela morte do escritor português José Saramago na manhã do dia 18/06/2010 aos 87 anos.

Lê-lo é uma experiência única. É preciso preparo físico, fôlego. Geralmente seus livros são pequenos e seus personagens, raramente batizados. Ele nos mostrou que somos um mundo de cegos, de gente sem nome, de história sem tempo, de países sem fronteiras, um mundo em que é preciso morrer.

Segue abaixo um texto dele, lido na cerimônia do Fórum Social Mundial de 2002.O texto se chama “Este mundo da injustiça globalizada”. É curto mas espero que gostem.

Até mais,

Este mundo da injustiça globalizada

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um facto notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o fim do relato, saltar-vos-á ao rosto não tarda.


Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos, entregue cada um aos seus afazeres e cuidados, quando de súbito se ouviu soar o sino da igreja. Naqueles piedosos tempos (estamos a falar de algo sucedido no século XVI) os sinos tocavam várias vezes ao longo do dia, e por esse lado não deveria haver motivo de estranheza, porém aquele sino dobrava melancolicamente a finados, e isso, sim, era surpreendente, uma vez que não constava que alguém da aldeia se encontrasse em vias de passamento. Saíram portanto as mulheres à rua, juntaram-se as crianças, deixaram os homens as lavouras e os mesteres, e em pouco tempo estavam todos reunidos no adro da igreja, à espera de que lhes dissessem a quem deveriam chorar. O sino ainda tocou por alguns minutos mais, finalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. "O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino", foi a resposta do camponês. "Mas então não morreu ninguém?", tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: "Ninguém que tivesse nome e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta."


Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar (algum conde ou marquês sem escrúpulos) andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das estremas das suas terras, metendo-os para dentro da pequena parcela do camponês, mais e mais reduzida a cada avançada. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e finalmente resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à protecção da justiça. Tudo sem resultado, a expoliação continuou. Então,


desesperado, decidiu anunciar urbi et orbi (uma aldeia tem o exacto tamanho do mundo para quem sempre nela viveu) a morte da Justiça. Talvez pensasse que o seu gesto de exaltada indignação lograria comover e pôr a tocar todos os sinos do universo, sem diferença de raças, credos e costumes, que todos eles, sem excepção, o acompanhariam no dobre a finados pela morte da Justiça, e não se calariam até que ela fosse ressuscitada. Um clamor tal, voando de casa em casa, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, saltando por cima das fronteiras, lançando pontes sonoras sobre os rios e os mares, por força haveria de acordar o mundo adormecido... Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta, regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias. É bem certo que a História nunca nos conta tudo...


Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino, uma campânula de bronze inerte, depois de tanto haver dobrado pela morte de seres humanos, chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exacto e rigoroso sinónimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em acção, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.


Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para planger aqueles que morriam. Tocavam também para assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios, aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a comunidade. Hoje, o papel social dos sinos encontra-se limitado ao cumprimento das obrigações rituais e o gesto iluminado do camponês de Florença seria visto como obra desatinada de um louco ou, pior ainda, como simples caso de polícia. Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas doenças que são curáveis para uns, mas não para outros. Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais de metade da humanidade, a condenação terrível que objectivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os múltiplos movimentos de resistência e acção social que pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça distributiva e comutativa que todos os seres humanos possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua, uma justiça protectora da liberdade e do direito, não de nenhuma das suas negações. Tenho dito que para essa justiça


dispomos já de um código de aplicação prática ao alcance de qualquer compreensão, e que esse código se encontra consignado desde há cinquenta anos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aquelas trinta direitos básicos e essenciais de que hoje só vagamente se fala, quando não sistematicamente se silencia, mais desprezados e conspurcados nestes dias do que o foram, há quatrocentos anos, a propriedade e a liberdade do camponês de Florença. E também tenho dito que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, tal qual se encontra redigida, e sem necessidade de lhe alterar sequer uma vírgula, poderia substituir com vantagem, no que respeita a rectidão de princípios e clareza de objectivos, os programas de todos os partidos políticos do orbe, nomeadamente os da denominada esquerda, anquilosados em fórmulas caducas, alheios ou impotentes para enfrentar as realidades brutais do mundo actual, fechando os olhos às já evidentes e temíveis ameaças que o futuro está a preparar contra aquela dignidade racional e sensível que imaginávamos ser a suprema aspiração dos seres humanos. Acrescentarei que as mesmas razões que me levam a referir-me nestes termos aos partidos políticos em geral, as aplico por igual aos sindicatos locais, e, em consequência, ao movimento sindical internacional no seu conjunto. De um modo consciente ou inconsciente, o dócil e burocratizado sindicalismo que hoje nos resta é, em grande parte, responsável pelo adormecimento social decorrente do processo de globalização económica em curso. Não me alegra dizê-lo, mas não poderia calá-lo. E, ainda, se me autorizam a acrescentar algo da minha lavra particular às fábulas de La Fontaine, então direi que, se não interviermos a tempo, isto é, já, o rato dos direitos humanos acabará por ser implacavelmente devorado pelo gato da globalização económica.


E a democracia, esse milenário invento de uns atenienses ingénuos para quem ela significaria, nas circunstâncias sociais e políticas específicas do tempo, e segundo a expressão consagrada, um governo do povo, pelo povo e para o povo? Ouço muitas vezes argumentar a pessoas sinceras, de boa fé comprovada, e a outras que essa aparência de benignidade têm interesse em simular, que, sendo embora uma evidência indesmentível o estado de catástrofe em que se encontra a maior parte do planeta, será precisamente no quadro de um sistema democrático geral que mais probabilidades teremos de chegar à consecução plena ou ao menos satisfatória dos direitos humanos. Nada mais certo, sob condição de que fosse efectivamente democrático o sistema de governo e de gestão da sociedade a que actualmente vimos chamando democracia. E não o é. É verdade que podemos votar, é verdade que podemos, por delegação da partícula de soberania que se nos reconhece como cidadãos eleitores e normalmente por via partidária, escolher os nossos representantes no parlamento, é verdade, enfim, que da relevância numérica de tais representações e das combinações políticas que a necessidade de uma maioria vier a impor sempre resultará um governo. Tudo isto é verdade, mas é igualmente verdade que a possibilidade de acção democrática começa e acaba aí. O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar, mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e portanto o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao poder económico, em particular à parte dele, sempre em aumento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem comum a que, por definição, a democracia aspira. Todos sabemos que é assim, e contudo, por uma espécie de automatismo verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos factos, continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo e actuante, quando dela pouco mais nos resta que um conjunto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica. E não nos apercebemos, como se para isso não bastasse ter olhos, de que os nossos governos, esses que para o bem ou para o mal


elegemos e de que somos portanto os primeiros responsáveis, se vão tornando cada vez mais em meros "comissários políticos" do poder económico, com a objectiva missão de produzirem as leis que a esse poder convierem, para depois, envolvidas no açúcares da publicidade oficial e particular interessada, serem introduzidas no mercado social sem suscitar demasiados protestos, salvo os certas conhecidas minorias eternamente descontentes...


Que fazer? Da literatura à ecologia, da fuga das galáxias ao efeito de estufa, do tratamento do lixo às congestões do tráfego, tudo se discute neste nosso mundo. Mas o sistema democrático, como se de um dado definitivamente adquirido se tratasse, intocável por natureza até à consumação dos séculos, esse não se discute. Ora, se não estou em erro, se não sou incapaz de somar dois e dois, então, entre tantas outras discussões necessárias ou indispensáveis, é urgente, antes que se nos torne demasiado tarde, promover um debate mundial sobre a democracia e as causas da sua decadência, sobre a intervenção dos cidadãos na vida política e social, sobre as relações entre os Estados e o poder económico e financeiro mundial, sobre aquilo que afirma e aquilo que nega a democracia, sobre o direito à felicidade e a uma existência digna, sobre as misérias e as esperanças da humanidade, ou, falando com menos retórica, dos simples seres humanos que a compõem, um por um e todos juntos. Não há pior engano do que o daquele que a si mesmo se engana. E assim é que estamos vivendo.


Não tenho mais que dizer. Ou sim, apenas uma palavra para pedir um instante de silêncio. O camponês de Florença acaba de subir uma vez mais à torre da igreja, o sino vai tocar. Ouçamo-lo, por favor.


18/03/2002

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Turquia - 7a Etapa da F1

Pessoal, para quem gosta de acompanhar, neste domingo tem a 7a etapa da F1 em um dos circuitos mais desafiadores da temporada e também o único circuto desenhadpo por Herman Tilk que proporcionam prazer de assistir.

Segue então a programação

Sexta-feira
4h-5h30: 1o treino livre
8h-9h30: 2o treino livre

Sábado
5h-6h: 3o treino livre
8h-9h: treino oficial

Domingo
9h: GP da Turquia, 58 voltas

Alguem arrisca um palpite:
Eu vou de:
Largada: Webber Vettel Massa
Corrida: Massa, Schumacher e Vettel

Inspeção veícular

Olá pessoal! Segue abaixo o meu comentário sobre o relato do brilhante jornalista Flávio Gomes do IG e da ESPN sobre a idiota inspeção veícular obrigatória.

O link do relato do Flávio é esse: http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2010/05/26/reprovado/


Flávio, mais uma vez você está de parabéns pelo texto.


É vergonhoso o pessoal fazer esse tipo de "inspeção Veícular" não existe qualquer critério para avaliação. Mesmo veículos a Diesel eles aceleram a 4000 RPM!!! Para quem não sabe motores diesel trabalham com torque e não número de rotações e 4000RPM corresponde ao limite de giros de muitos motores a diesel. Tenho notícia que muitos propietários desses veículos tem tidpo problemas pós ou durante os "testes" chegando a ter até um motor fundido e outros com problemas em bielas, mancal e virabrequim.

E enquanto isso vai ocorrendo o dinheiro que pagamos vai para o limbo ou para algum paraíso fiscal. Triste, revoltante, desanimador, mas infelizmente esse é Sistema que vivemos que mata, digo outra vez, MATA o patriotismo e nacionalismo de muitas pessoa, inclusive o meu.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

F1 Seríes A - B - C

Nesse final se semana em Barcelona na Espanha, podemos ter visto o nascimento de um nova série dentro da F1.
Se os jornalistas tratavam a Hispania, Lotus e Vigin como "F1 Série B", com a Red Bull colocando 1s em cima da McLaren de Lewis Hamilton posso concluir que a Red Bull está sobrando ficando da seguinte forma:
Série A - Red Bull
Série B - McLaren, Mercedes, Ferrari, Williamns, Renault, Force Índia, Toro Rosso e Sauber
Série C - Hispania, Lotus e Vigin

Essa segmentação só não começou oficialmente porque toda essa superioridade ainda não se traduziu em superioridade absoluta no campeonato onde a Red Bull é a 3a colocada.
Para isso precisam se organizar internamente, e estratégicamente. Se conseguirem isso, já temos o campeão de construtores.

Um forte abraço,
Adriano N.Souza

F1 - GP de Barcelona

Olá pessoal!
Ontem como sabemos houve o GP de Barcelona a 5a rodada do mundial de F1.
A corrida foi de forma geral "chata" mas reservou algumas emoções como a disputinha Schumacher x Button teve também o Rosberguinho levando uma cutucada do engenheiro para ultrapassar o Hulkenberg, a panka do Luis Amilton (Lewis Hamilton) na penúltima volta, furto de um pneu estourado pelo desgaste e também o problema de freios com o Vettel, que infelizmente não resultou em uma briga com o seu mestre/admirador Schumacher que estava muito atraz fazendo o alemãozinho fechar em 3o. Fora isso o restante da corrida foi massante.
Como destaque falo do desempenho f a n t á s t c o da RedBull que já tinha colocado nos treinos 1s em cima dos seus concorrentes e como não quebrou chegou à vitoria com a condução correta de Mark Webber, sagrando aí a sua 3a conquista do lugar mais alto do pódium. Felipe Massa (6o colocado) teve uma corrida sofrida com dificuldades em aquecer seus pneus (dianteiros principalmente), fato que fez com que Steffano Domenicali prometesse investigar a queda de rendimento do carro do brasileiro. Rubinho foi ótimo na largada, saindo de 17o para 12o e fechando em 9o ( heroico, para o carro que tem).
Di Grassi e Senninha tiveram finais de semana distintos na série C do campeonato. Digo série C porque se a RedBull continuar assim inaugura a série A (veja a seguir).
Di Grassi, ficou feliz por sua equipe, que terminou o GP com os 2 carros pela primeira vez no ano e ficou feliz pessoalmente uma vez que, sua performance, comparada a do companheiro de equipe Timo Glock não foi tão baixa.já  que o carro do brasileiro ainda não tinha  os updates do carro de Timo.
Bruno Senna fechou com frustração o fim de semana por não conseguir completar a 1a volta. Largou bem, chegando a ficar em 17o (para delírio do Galvão) mas na 4a curva errou, bateu e foi assistir a corrida dos boxes.
Resumindo corrida e campeonato ficaram assim:
Prova:

1. Mark Webber - Red Bull, 1:35:44.101
2. Fernando Alonso - Ferrari
3. Sebastian Vettel - Red Bull
4. Michael Schumacher - Mercedes Grand Prix
5. Jenson Button - McLaren
6. Felipe Massa - Ferrari
7. Adrian Sutil - Force India F1
8. Robert Kubica - Renault
9. Rubens Barrichello - Williams
10. Jaime Alguersuari - Scuderia Toro Rosso
11. Vitaly Petrov - Renault
12. Kamui Kobayashi - Sauber
13. Nico Rosberg - Mercedes Grand Prix
14. Lewis Hamilton - McLaren
15. Vitantonio Liuzzi - Force India F1
16. Nico Hulkenberg - Williams
17. Jarno Trulli - Lotus F1
18. Timo Glock - Virgin Racing
19. Lucas Di Grassi - Virgin Racing

Abandonaram:
20. Sébastien Buemi - Scuderia Toro Rosso
21. Karun Chandhok - HRT F1 Team
22. Pedro de la Rosa - Sauber
23. Bruno Senna - HRT F1 Team
24. Heikki Kovalainen - Lotus F1

Campeonato:
1. Jenson Button, 70 pontos
2. Fernando Alonso, 67
3. Sebastian Vettel, 60
4. Mark Webber, 53
5. Nico Rosberg, 50
6. Lewis Hamilton, Felipe Massa, 49
12. Rubens Barrichello, 7

Recomendo a leitura do Blog do jornalista Flavio Gomes que relatou de forma engraçada algumas coisas ocorridas nesse fim de semana em especial o post Tapas 6 . Devolução da mola foi muito engraçado


http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/

Um forte abraço,
Adriano N.Souza

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sucesso

Como ser bem sucedido


Recentemente algumas coisas que tem tocado fortemente meu coração sobre o mundo e o sucesso e Deus e o sucesso.
Se tem algo que sempre esteve em destaque no mundo é a questão do sucesso e ainda mais hoje em dia com os adventos das redes sociais –como o Twitter, Orkut, Facebook entre outros – essa palavrinha tem sido utilizada de formas diferentes mas por todas as pessoas ao redor do mundo .
Todos querem ser bem sucedidos. Todos querem estar perto dos bem sucedidos, como se o sucesso fosse um vírus que se pega no ar que essas pessoas respiram.
A primeira coisa que devemos aprender sobre sucesso é sobre o significado da palavra. De acordo com o dicionário Priberam a palavra sucesso possui 3 significados.

1 – Aquilo que sucede, acontecimento, fato, caso, acidente;
2 – Parto;
3 – Êxito, bom resultado .

O interessante é que o último significado foi incorporado ao nosso idioma através do Galicismo. Galicismo ou francesismo é uma palavra ou expressão de origem francesa, ou afrancesada, tendo ou não mantida a sua grafia original, e pode ser considerado como figura ou vício de linguagem.
E se olharmos então para a palavra original Succès o significado é ainda mais abrangente:

tabac; faveur; consécration; réussite; succès; révélation; percée.

Ou seja:
tabac
nome grande êxito; sucesso; tabaqueira; tabaco.


faveur
nome popularidade; sucesso; favor; fita de seda; favoritismo; amabilidade; virtude; dedicação; devoção; piedade; benevolência; brandura; graça; indulgência.


consécration
nome consagração; santificação; confirmação; glória; sucesso.

réussite
nome paciência; sucesso; triunfo; vitória.


succès
nome feito; sucesso; proeza; aceitação; aprovação; aproveitamento; conquista; consecução; saída.


révélation
nome revelação; informação; descoberta; sucesso.


percée
nome obtenção; realização; sucesso; abertura; desobstrução.

Fiz questão de listar todos os significados porque em nenhum deles aparece como significado de sucesso “ser rico” ou “ter tudo que quiser” ou “ter suce$$o” como muitos escrevem.

Com isso podemos concluir que ter sucesso é:

Ter grande êxito, tabaco = comemorar (antigamente se comemorava algo acendendo um cachimbo ou um charuto ou acender um incenso), ser popular, receber favor, receber uma fita de seda(tornar-se nobre), ser favorito, ser amável, ter virtude, ser dedicado, agir com devoção, viver em piedade (santidade), ser bom, ser brando, receber graça, ser indulgente (perdoador), ser consagrado, ser santo, realizar feitos e proezas, ter bom aproveitamento, ser aprovado, conquistar, ter saída, receber revelação, fazer descobertas e finalmente receber e ter os caminhos desobstruídos.
Com isso em mente, posso afirmar com toda a certeza que nós como filhos de Deus fomos criados para sermos bem sucedidos, independente do momento ou estágio da vida que estejamos, só conseguiremos ser bem sucedidos na vida se obedecermos o que nosso Pai quer de nós e praticarmos. Esta é a segunda coisa que devemos aprender sobre o sucesso.

Nessa série de posts eu vou falar sobre isso e para começar vou falar de Ezequias que aos 25 anos de idade assumiu o trono de Jerusalém.

Estou falando do texto de IICrônicas 29. Deus me levou a meditar nesse texto e a estudar na vida desse moço.

Olhando para suas atitudes é possível fazer um paralelo com todos os homens de sucesso mencionados com maior destaque na bíblia como por exemplo: Neemias, Daniel e tantos outros, e perceber que todos eles, mesmo vivendo em anos e lugares diferentes , tinham atitudes semelhantes que os levaram ao sucesso .

Vamos ao texto .

II Crônicas 29

1 Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade, quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abia, filha de Zacarias.
2 E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme a tudo quanto fizera Davi, seu pai.
3 Ele, no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da casa do SENHOR, e as reparou
4 E trouxe os sacerdotes, e os levitas, e ajuntou-os na praça oriental,
5 E lhes disse: Ouvi-me, ó levitas, santificai-vos agora, e santificai a casa do SENHOR Deus de vossos pais, e tirai do santuário a imundícia.
6 Porque nossos pais transgrediram, e fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR nosso Deus, e o deixaram, e desviaram os seus rostos do tabernáculo do SENHOR, e lhe deram as costas.
7 Também fecharam as portas do alpendre, e apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos no santuário ao Deus de Israel.

Os estudos da Bíblia dizem que nenhum outro rei foi tão citado e documentado quanto Ezequias. que apesar da pouca idade seguiu os passos de seu pai (Davi) e deu prioridade ao que é mais importante, que é Deus. E tratou de tirar tudo o que não agradava a Deus de dentro do Seu templo.

A Palavra fala também que somos nós o templo de Deus.

I Coríntios 3:16 - Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?

Em II Reis vemos com mais detalhes as primeiras atitudes de Ezequias como rei

II Reis 18

1 No terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
2 Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; sua mãe se chamava Abi e era filha de Zacarias.
3 Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai.
4 Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.
5 Confiou no SENHOR, Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
6 Porque se apegou ao SENHOR, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o SENHOR ordenara a Moisés.
7 mapa Assim, foi o SENHOR com ele; para onde quer que saía, lograva bom êxito; rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu.

Então meu caro leitor, concluo essa primeira parte e me baseando em Ezequias, que se eu quiser ser bem sucedido tenho que:

Agradar a Deus.
Tirar de dentro de mim tudo o que é imundo, tudo que for ídolo, tudo que eu empenho o meu tempo e que tira tempo da adoração ao Senhor .
Confiar no Senhor e guardar seus mandamentos.

Se eu fizer isso tenho certeza que o Senhor Deus habitará no meu interior e, assim como Ezequias, também terei sucesso.

O sucesso em Deus para mim é uma meta com tarefas e batalhas diárias, e te convido a seguir comigo nessa caminhada.

No Amor de Cristo, Adriano N. Souza

Continua...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O Pilantra

O ex-presidente de um lugar onde trabalhei era um cara muito vil e sem escrúpulos, além de roubar muito dinheiro da empresa, quando foi desmascarado, sem que nenhum dos diretores soubesse, colocou todo mundo na berlinda.

Resumindo o cara foi mandado embora e por sorte não foi processado(estranho isso mas foi o que ocorreu).
Obviamente fiquei fulo da vida, quando isso aconteceu, mas como eu e alguns outros diretores tínhamos documentos comprovando a nossa idoneidade (outros mesmo sendo corretos não puderam comprovar e foram demitidos), Por não haver rancor(isso é para os fracos) não excluí todos os contatos desse ex-presidente pilantra, portanto, também não excluí contato do messenger. Ele sempre usa como imagem um canhorro (foto padrão do MSN). Quando vi um dia que ele tinha entrado com essa foto eu quis dar uma alfinetadinha:

Eu:
- Olá, tudo bem? Quanto tempo? O que tem feito da vida?

Pilantra:
- Tudo bem, e com você? Estou tendo um período sabático.
- Fui viajar para a Europa para me desestressar e aproveitar a vida um pouco.

Eu: (pensando. Claro com a grana toda que você roubou até eu. Aqui no Brasil o crime sempre compensa para quem é amoral).
- Nem tinha reconhecido você, você colocou a foto de um cachorro no seu MSN.

Pilantra:
- ah sim gosto de cachorros e esse parece o que tem em casa

Eu
- O seu apartamento é grande mesmo, mas para ter um São Bernardo? O bichinho não sofre?

Pilantra
- não ele fica na casa de Campos do Jordão...

Eu (pensando. O crime compensa MESMO para quem é amoral, decidi cutucar)
- Mas a característica do cachorro não é que ele é fiel?

Pilantra
-é sim, boa essa! Mudando de assunto.... Estou precisando de um bom Diretor de Tecnologia...

Eu (pensando: vai rolar uma sondagem?!?!)

Pilantra
... você conhece alguém? O cara tem que ser realmente bom!

Eu (pensando, filho da....)
- Não conheço nenhum que esteja livre ou no seu nível. você tem mais alguma vaga para funções mais baixas?

Pilantra
- Tenho sim, na zona lá perto de casa, mas acho que sua mãe, não vai poder trabalhar porque tem que ser só mulheres TOP para atendimento VIP.

Eu (indignado)
- Que isso? Tá Louco? Põe a sua então e tira ela lá no porto de Santos.

Pilantra
- Deixa aquela desgraçada lá para morrer de AIDS.rsrs

Eu (horrorizado e pensando como o cara consegue rir disso)
-Você é doente mesmo...

Pilantra
Até sou, mas tenho dinheiro para a cura.rsrs
Parou a nevasca e eu preciso aproveitar esse momento para poder esquiar. Boa sorte no seu trabalho. See you....

------- end of conversation ---------------------------------------------------------------------

Acha que pode?

O cara além de ser um picareta, me insulta e chama a própria mãe de desgraçada.
Aí eu fico pensando como é que um cara desses dorme?
Acho que a postura desse tipo de gente é igual a um monte de políticos.
Será que alguém em Brasília pode me responder?
Acho que não porque todo mundo deve estar esquiando agora.
Esse Pilantra é mesmo liso, se bobear, vai ser candidato em Outubro.

Por fim, excluí o contato e bloqueei esse cara no messenger.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sugestão para a verba do IPTU

Vou mandar o link do meu Blog para o nosso Mayor (Kassab) sugerindo esse tipo de adequação ao nosso transporte público. Quam sabe ele não prefere fazer essa mudança antes que resolva cobrar IPTU dos carros que mais ficam parados do que andam. Comentem se gostarem da idéia.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

IPTU

Otimo texto do Fábio Danesi Rossi que pode ser visto no blog http://www.ordemlivre.org/textos/871

O que acrescento é que a prefeitura nada faz senão aumentar a verba de publicidade para 34 milhões de reais. Mais tarde comento isso, mas por enquanto se divirtam com o texto.

Forte abraço,


Uma conversa com a Prefeitura a respeito do IPTU


03 de Fevereiro de 2010 - por Fábio Danesi Rossi

Tags: tributação IPTU impostos distribuição de renda



A prefeitura de São Paulo aumentou o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, mais conhecido como IPTU. Tive uma conversinha com ela.





EU: Pra que serve o IPTU?

PREFEITURA: Simples. Pra eu deixar você morar onde você mora.

EU: O IPTU serve pra você me deixar morar em minha própria casa?





Prefeitura sorri.





PREFEITURA: Falei que era simples.

EU: Mas se a casa é minha, por que eu tenho que pagar pra você?

PREFEITURA (incrédula): Só faltava essa. Querer morar de graça em sua própria casa. Que mais você quer? Hein?

EU: Eu quero saber por que que eu tenho que pagar.





Prefeitura faz um gesto de impaciência.





PREFEITURA: Olha, funciona assim: quer morar, paga. Aliás, pode ir passando a grana.

EU: Você sabia que o prédio onde moro paga trezentos mil reais por ano de IPTU?

PREFEITURA: E daí?

EU: E daí que, além disso, a gente ainda tem que pagar uma empresa particular de segurança. A gente paga trezentos mil e não recebe nem segurança em troca. Outro dia fizeram arrastão num prédio a um quarteirão de distância.





Prefeitura pensa um pouco.





PREFEITURA: Quer morar, paga.

EU: Vai pelo menos arrumar o asfalto lá da rua?

PREFEITURA: Arrumei na semana passada, animal.

EU: Arrumou? Você mandou um pessoal ir lá com caminhões e britadeiras às três da manhã. Minha filha acordou com o barulho. Minha filha tem oito meses. Você não respeita o sono de um bebê.

PREFEITURA: Se não arrumo, você reclama. Se arrumo, também reclama.

EU: O pior é que não arrumaram nada. No dia seguinte choveu e abriu um monte de buraco.

PREFEITURA: E a culpa é minha? Chove e a culpa é minha! A culpa é do aquecimento global.

EU: E as calçadas?

PREFEITURA: Que que tem as calçadas?

EU: Que que tem é que não tem calçada. Não consigo passear com o carrinho da minha filha. Tem degrau, buraco, poste, árvore, pedra solta. Off-road total.

PREFEITURA: Calçada é reponsabilidade do contribuinte. Cada um cuida da sua.

EU: Então fiscaliza, porque todas as calçadas são irregulares.

PREFEITURA: Quer morar, paga.

EU: E o esgoto?

PREFEITURA: Vai reclamar do esgoto também?

EU: Vira-e-mexe o esgoto sai na rua, caminha alegremente pelo meio-fio. E o bairro fica com um cheiro podre. E olha que é um dos melhores bairros da cidade.

PREFEITURA: Você só pensa em você e no seu bairro.

EU: Eu?

PREFEITURA: É. O IPTU não é apenas pra cuidar da sua rua. O IPTU é pra ajudar os bairros mais pobres.

EU: É caridade então?

PREFEITURA: É, é caridade. Por quê? Você é contra caridade?

EU: Não, imagina. Mas é que caridade obrigatória não é caridade, né?

PREFEITURA: Como assim?

EU: Caridade tem que ser voluntária, não tem? Por definição. E você está me obrigando a a pagar o imposto.

PREFEITURA (com cara de “Arrá! Te peguei!”): Então você não quer ajudar os mais pobres?

EU: Não, claro que quero. Eu não sou rico, mas quero ajudar os que são mais pobres que eu.

PREFEITURA: Então para de reclamar.

EU: Tá, eu paro. Mas me diz: se o imposto do meu prédio vai todo ou quase todo para ajudar as pessoas dos bairros mais carentes, por que os bairros mais carentes continuam, absurda e eternamente, carentes? Se o dinheiro dos bairros mais ricos vai para os bairros mais pobres, era de se supor que os bairros mais pobres fossem mais ricos que os bairros mais ricos. Ou não?

PREFEITURA: Não sei do que você está falando. Você me deixou confusa agora.

EU: Relutantemente, eu até aceito que você pegue trezentos mil reais do meu prédio e não gaste um centavo para tornar a minha vida menos desagradável. Tudo bem. Mas você dá segurança para os mais pobres? Transporte público decente? Uma escola que preste? Vou te contar uma história.

PREFEITURA: Não, pelo amor de Deus, não precisa contar nada.

EU: Não, é rapidinho, deixa eu contar. Não faz muitos anos, eu trabalhava numa editora...





Prefeitura faz cara de quem não está nem um pouco interessada.





EU: A editora abriu um concurso pra financiar projetos educacionais desenvolvidos por professoras primárias de escolas públicas. Li os dez melhores projetos. Todos, juro, TODOS tinham erros grotescos de português. Não deslizes. Não errinhos. Erros GROTESCOS. E eram de professoras primárias de escolas públicas. E eram das melhores professoras primárias de escolas públicas.

PREFEITURA: Quer morar, paga.

EU: Tá, tudo bem. Eu pago. Mas precisava aumentar o imposto?

PREFEITURA: Precisava. Você quer ou não quer ajudar os pobres?

EU: Mas os pobres não parecem estar se dando muito bem com essa política de imposto alto. Veja: quanto mais impostos as pessoas pagam, menos dinheiro elas têm. E quanto menos dinheiro elas têm, menos riquezas são produzidas. E quanto menos riquezas são produzidas, menos empregos são criados. A sociedade fica mais pobre. O rico fica mais pobre. O pobre fica mais pobre. Todo mundo fica mais pobre.

PREFEITURA: Eu não fico. (boceja) Quer morar, paga

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Vai brincando com o tiozinho

O Schummy quando decidiu voltar a correr de F1disse que era por diversão.
Concordo!
Deve ser divertido sentar em um F1 ser competitivo e se sagrar 8 vezes campeão do mundo.
Tomara que ele consiga, sou um profundo admirador dele como pessoa e como piloto!
E você o que acha?

O Haiti não é aqui (ainda bem)

Estou muito triste com o que aconteceu no Haiti. Ouço os relatos de quem está lá e dá para perceber que a coisa é muito, mas muito pior mesmo, que as que aparecem na TV. Por onde se passa, se escuta gitos e pedidos de socorro vindo de dos escombros, pilhas de corpos na rua, cheiro de podre começando a aparecer. Coisa horrivel. Essa tragédia ceifou a vida de muitos irmãos de pátria que estavam lá ou servindo noexército ou prestando algum tipo de assistência. Ceifoi também Zilda Arns que tanto fez pelas pessoas e que morreu como uma guerreira, no campo de batalha.Não que isso dignifique sua morte, mas dignifica a sua vida. Que Deus os receba.

Olhando um pouco a história do País, vi que foi uma terra que nunca teve paz. Sempre esteve envolvida em disputas e gueras. E, por causa disso a população nunca teve acesso a um estudo decente o que resulta em aumento do numero de pessoas carentes. Todo médico que tem lá praticamente é de fora do país, não existe corpo de bombeiros, não existem escolas decentes. Só existem pessoas que vivem muito abaixo a linha da pobreza (quase 90% do país) e uma meia dúzia de endinheirados.

Tudo isso me leva a pensar algumas coisas que quero compartilhar.

O antigos governantes investiam mais em armas que em educação. Gostavam que as pessoas ficassem no campo plantando cana para produção de açucar(principal ítem da economia), a população foi enganada com a idéia de independência da França e hoje ficam dependentes de todos os outros países da Terra.

Sem educação não dá para querer que as pessoas entendam e vivam um regime democrático, porque se o poder não vier do povo, sempre ocorrerão golpes militares como os que já ocorreram. Nós brasileiros que somos mais desenvolvidos ainda colhemos os frustos da falta de educação. Aqui só existe essa corrupção porque tem pessoas que se importam mais em partir para a porrada quando seu time perde, do que, quando um político é flagrado colocando dinheiro na meia. Mas isso é assunto para outro post.

Aí você vai me perguntar: Você falou tudo isso, mas o que isso tem a ver com o terremoto que é um catástrofe natural?

E eu te responderia: - Com o Haiti sendo um país desenvolvido ele seria parecido com o Japão que há anos se prepara para um grande terrmoto e vive normalmente com nomínimo 3 tremores de terra por dia e se o Haiti não fosse tão carente assim, não teriamos tantos militares lá e talvez a dona Zilda não precisasse cuidar da pobreza de outro país.

O terremoto é uma catástrofe natural, comcordo, mas o que sempre houve no Haiti no decorrer dos anos é uma catástrofe maior ainda.

E você o que acha?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Primeiro post

Olá, seja muito bem vindo ao meu Blog!
Este blog faz parte de um projeto que tenho de escrever e ser lido pelas pessoas, por isso inicio com o blog (para praticar) e futuramente escreverei um livro.
Visite este blog diariamente e você sempre encontrará minha opinião sobre os temas do momento e também pensamentos meus sobre os mais variados assuntos.

Carpe Diem